O último dia do mercado de transferências é especial para David Luiz, defesa-central brasileiro que foi contratado por Benfica Chelsea... ao sprint.
Em declarações ao site do Chelsea, David Luiz recorda as peripécias que envolveram o seu ingresso no clube inglês, anunciado a dois minutos da meia-noite.
«Lembro-me que foi muito difícil, sofri porque a transferência apenas se consumou nas últimas horas do dia 31 de Janeiro. Treinei-me pelo Benfica de manhã e depois o meu agente disse-me para me despachar, pois tínhamos de ir para o aeroporto. Havia um avião à espera, mas não seria possível chegarmos a Londres a tempo, por isso assinei o contrato e tudo se resolveu via faxe. Pensei que iria ficar no Benfica, mas acreditei em Deus e deu tudo certo. Agora, estou muito feliz no Chelsea», diz o jogador.
Em 2006, aquando da sua transferência do Vitória para o Benfica, o filme foi praticamente o mesmo. David Luiz conta os pormenores.
«Se contasse a história toda pensariam que estava a mentir. É uma história longa... Não conseguia encontrar o meu passaporte, pois nunca o tinha usado. Perdi alguns aviões e tive de pedir emprestado o avião particular de uma cantora brasileira famosa, Ivete Sangalo, para viajar para São Paulo. Depois perdi a ligação para Lisboa e regressei para casa dos meus pais. Estávamos no dia 29 e o presidente do Benfica pensava que eu não existia, porque só falámos pelo telefone. Também estava lesionado e pensava que não passaria nos exames médicos, mas não cheguei a ser examinado em Lisboa. Cheguei no dia 31 e ninguém me reconhecia. Tudo correu bem e assinei um contrato de empréstimo de seis meses. Mostrei do que era capaz e assinei outro contrato. Por isso tudo valeu a pena», ressalta.
Fonte: A Bola
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